sábado, 4 de outubro de 2014

PLANTAS MEDICINAIS

PREFEITURA DE JARAGUÁ DO SUL
SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO FUNDAMENTAL        
Plano de Trabalho com Projetos - Professor

Roteiro para elaboração do Plano de Trabalho com Projetos utilizando gêneros textuais.
1. Identificação:

Escola Municipal de Ensino Fundamental: Alberto Bauer e Guilherme Hanemann
Professoras: Margalise Towe Kneubiüher 2º 03
                     Marlete Feder 2º 02
                     Solange Demarchi Voltolini 2º 01

2. Tema

Qual tema: Plantas/ervas Medicinais.

Subtemas: A sua importância para a saúde.

3. Apresentação
Este projeto vem resgatar o uso de remédios alternativos e naturais, no desejo de poder auxiliar a comunidade local no tratamento e prevenção de doenças mais comuns e de menor gravidade, possibilitando assim um acesso alternativo a cura pelo poder das plantas medicinais. Muitos estudos científicos suportam e confirmam a eficácia e a segurança do uso terapêutico de determinadas plantas medicinais. Sua eficiência terapêutica e a toxicologia ou segurança do uso, dentre outros aspectos, estão cientificamente aprovadas a serem utilizadas pela população nas suas necessidades básicas de saúde, em função da facilidade de acesso, do baixo custo e da compatibilidade cultural com as tradições populares, entretanto deve haver uma maior preocupação no sentido de auxiliar quanto ao modo correto de uso e alertar quanto à toxidez de algumas espécies[A1] , As pessoas interagem constantemente com uma diversidade de textos produzidos pela sociedade. Assim, diante dessa diversidade, escolheu-se incluir neste trabalho o estudo de alguns gêneros textuais. O aprendizado da Língua Portuguesa constrói-se por meio de textos, sejam eles escritos ou orais, caracterizados como gêneros textuais que cumprem papel fundamental na construção dos textos falados ou escritos. Cada contexto ou situação diferente de comunicação determina um gênero. 

4. Objetivo Geral
Oportunizar ações, complementares as atividades curriculares escolares, que possibilitem aos educadores, alunos, seus familiares e a comunidade onde estão inseridos a construírem coletivamente uma alternativa de utilização de remédios naturais com o cultivo de plantas medicinais[A2] . Identificar alguns gêneros textuais usados no dia a dia e compreender suas características centrais. Estimular o aluno a produzir diferentes gêneros textuais reconhecendo a expressão escrita como forma de comunicação, bem como desenvolver habilidades que o capacitarão a escrever adequadamente.  



5. Objetivos específicos
* Oportunizar aos alunos a aprendizagem ao cultivo de plantas utilizadas como remédios;
* Conscientizar da importância de estar utilizando um medicamento natural;
* Descobrir quais os benefícios de algumas plantas medicinais para a nossa saúde;
* Conhecer a importância do uso das plantas medicinais;
* Conhecer as propriedades medicinais de diferentes plantas;
* Identificar as principais plantas medicinais utilizadas no Brasil;
* Trabalhar a receita de chás preparados com plantas medicinais;
* Montar com a turma um livrinho sobre as plantas utilizadas pelos familiares;
* Interpretar informações em gráfico e tabela;
* Consultar gráficos para responder a questões apresentadas;
* Construir tabela a partir de levantamento de dados;
* Utilizar os recursos existentes no laboratório de informática (TDIC) visando construir conhecimentos novos relativos ao tema da aula.

6. Conteúdos curriculares, disciplinas envolvidas

* Língua Portuguesa ( lista, texto, parágrafo, folheto,  dicionário, receita, literatura infantil ”Chá das dez”)
* Matemática (gráfico, tabela, hora)
* História (história dos chás)
* Geografia (Localização da região de origem dos chás)
* Artes[A3]  ( livro, jogo, vídeo, decoração com CD)

7. Parceiros envolvidos no projeto

Professoras:  Margalise, Margarete, Marlete, Solange.
Bibliotecárias: Lucilene e Marilse.
Orientadora: Tatiane.
Administrador: Alex
Aluno (a) auxiliar na informática: Vinicius
Serviços gerais: Sr. Pedro
Pais dos alunos.
Merendeiras.

8. Plano de ações

Ação 1
Fazer o espaço da “rodinha da conversa” para motivar os alunos, colocando em uma caixa algumas ervas para estimular os alunos a adivinharem o que tem dentro da caixa. Neste momento as crianças registrarão em frases suas hipóteses do que há dentro da caixa.
Tempo previsto: 1 aula.
Profissionais envolvidos: Professores regentes das turmas.

Ação 2
Após questionar:
·         O que tem dentro da caixa?
·         Quais os nomes dessas ervas e plantas?
  • Alguém já experimentou o chá dessas ervas?
  • Para que serve essas ervas?
  • Você sabe o que é planta medicinal? Exemplifique.
  • Existem outras plantas medicinais que você conhece? Quais? Onde foi que você conheceu? 
  • Pedir para pegarem e sentirem se tem cheiro.
Neste momento listar em forma de texto coletivo as certezas provisórias e dúvidas temporárias as informações das crianças para verificação no término do projeto;
Tempo previsto: 1 aula.
Profissionais envolvidos: Professores regentes das turmas.

Ação 3

Contação da história “Chá das dez” livro infantil do autor Celso Sisto. Confeccionar relógios, utilizando CD.

Tempo previsto: 2 aula.
Profissionais envolvidos: Professores regentes das turmas.

Ação 4

Após o diálogo informar aos alunos, que muitas plantas e ervas são usadas no tratamento e prevenção de doenças ou dores, mas o seu uso inadequado pode causar efeitos colaterais. A arte de curar através de plantas é uma forma muito antiga de tratamento, que está fundamentada no acúmulo de informações, através de sucessivas gerações. Há muitos séculos as plantas vêm sendo consideradas fontes medicamentosas, empregadas em preparações tradicionais de: chás, sucos, xaropes, cataplasmas, tinturas, ungüentos...
Quem não ouviu falar no chazinho da vovó?

Tempo previsto: 1 aula.
Profissionais envolvidos: Professores regentes das turmas.

Ação 5

Escolher com os alunos, uma planta da caixa levada para a sala de aula e preparar um chá[A4] . Após registrar a receita.

Tempo previsto: 2 aulas.
Profissionais envolvidos: Professores regentes das turmas.

Ação 6

No Laboratório de Informática (TDIC) em dupla, pesquisar e listar ervas medicinais destacando:
·         O nome cientifico e popular;
·         Qual a função medicinal;

Socializar com a turma o que aprendeu no decorrer da pesquisa. Expor o material em forma de livro com ilustração de modo que: alunos, funcionários e pais possam prestigiá-los e aprender mais sobre o assunto[A5] .

Tempo previsto: 3 aulas.
Profissionais envolvidos: Professores regentes das turmas, aluno (a) auxiliar na informática.

Ação 7
Propor uma roda de conversa sobre a lista feita por cada dupla. Logo após pedir que os alunos criem um gráfico dos chás pesquisados. Fazer a Interpretação do gráfico através de atividades. Construir uma tabela da votação dos chás a serem degustados no decorrer da semana.
Tempo previsto: 3 aulas.
Profissionais envolvidos: Professores regentes das turmas.

Ação 8
Dividir a turma em grupos, entregar um texto diferente para cada grupo (Plantas medicinais - Fique atento - Hora da colheita - Normas gerais para a colheita – O que é planta aromática). O texto deverá ser recortado em parágrafos para que os mesmos possam montá-lo. Feita a montagem cada um dos grupos deverá ler o texto em voz alta e explicar para os demais grupos quais são as informações mais importantes trazidas pelo texto. Solicitar que os alunos, durante a leitura inicial dos textos, grifem as palavras desconhecidas e procurem o significado das mesmas no dicionário e registrem[A6] .

Tempo previsto: 2 aulas.
Profissionais envolvidos: Professores regentes das turmas.

Ação 9

Com os nomes científicos pesquisados anteriormente, construir uma tabela para o jogo da forca.
Como jogar:
Dividir os alunos em equipes e escolher uma palavra da lista.
Desenrolar:
Cada equipe poderá dizer uma letra que acredita fazer parte da palavra escolhida pela professora. A professora irá verificar se a palavra que a equipe escolheu possui a letra. Caso a letra escolhida pertença à palavra, a professora colocará a letra sobre o risco correspondente à posição que a letra possui na palavra.
Recomenda-se a jogada da mesma forma e vencerá o jogo a equipe que primeiro completar 3 pontos.

Tempo previsto: 1 aula.
Profissionais envolvidos: Professores regentes das turmas.

Ação 10

Confeccionar com os alunos um folheto informativo, com a gravura dos chás e suas propriedades.

Tempo previsto: 2 aulas
Profissionais envolvidos: Professores regentes das turmas.

Ação 11

No espaço do laboratório de informática (TDIC) exibir vídeos para obter um melhor aproveitamento do conteúdo trabalhado nas aulas, assim ficarão mais informados sobre o tema.
https://www.youtube.com/watch?v=GiScy0glleI - Germinando Sementes no Papel Toalha.
https://www.youtube.com/watch?v=_uAWzTK3p0g - Fitoterapia: cura através das plantas.
https://www.youtube.com/watch?v=q79cMHTk9RU - Passeio virtual no jardim de ervas medicinais.

Tempo previsto: 1 aula.
Profissionais envolvidos: Professores regentes das turmas, aluno (a) auxiliar na informática.

Ação 12
Cada aluno deverá trazer um recipiente (galão) de 5 litros para montarmos uma horta medicinal com as ervas, de preferência as já listadas anteriormente. Identificar o nome da erva medicinal, através de “placa de identificação”.
Tempo previsto: 1 aula.
Profissionais envolvidos: Professores regentes das turmas.

Ação 13

Pesquisar receitas do emprego de ervas medicinais/aromáticas na culinária e montar um livro com as receitas.

Tempo previsto: 3 aulas.
Profissionais envolvidos: Professores regentes das turmas, pais.

Ação 14
Visitar o site abaixo para obter informações sobre as plantas medicinais aprovadas pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que regulamenta o uso das plantas e ervas medicinais e estabelece os limites máximos de dosagem diária das plantas populares.
 http://mdemulher.abril.com.br/saude/reportagem/vida-saudavel/plantas-medicinais-sao-aprovadas-pela-anvisa-540141.shtml
Tempo previsto: 1 aula
Profissionais envolvidos: Professores regentes das turmas, aluno (a) auxiliar na informática.


9. Tempo total de realização do projeto: 10 dias letivos

10. Material e suporte necessários

* Recurso humano
* Computador
* Livros/revistas
* Xérox
* Maquina fotográfica
* Mapa
* Data show
* Galões 5L
* Capsulas vazias
* Descartáveis 2L
* Sementes de chás
* Mudas de ervas medicinais

11. Produto final:

O trabalho será divulgado na Seminário do PNAIC;
Postagem no site da escola e no blog da professora Solange;
Servir chá no local do evento;
Na cápsula dicas de chás;
Mural de fotos
Produções
Lembrancinha de chá plantado em pote para o dia do evento[A7] .

12. Instrumento(s) e critérios de avaliação[A8] 

É de suma importância observar se os alunos estão participando e realizando as atividades propostas, a fim de poder auxiliá-los no processo de aprendizagem. A avaliação poderá ser feita em todos os momentos da aula, nos quais deverá verificar se os alunos conseguiram: descobrir quais os benefícios de algumas plantas medicinais para a nossa saúde; conhecer a importância do uso das plantas medicinais; trabalhar a receita de chás preparados com plantas medicinais; montar com a turma um livrinho das plantas utilizadas pelos familiares e utilizar os recursos existentes no laboratório de informática (TDIC)  para as pesquisas e resoluções das atividades propostas. É também importante considerar as avaliações individuais ou grupais dos alunos, quanto ao resultado das atividades realizadas.








domingo, 17 de junho de 2012

PROJETO BOLACHA DA PRAIA OU BOLACHA DO MAR


Turma: 2º ano

Professora: Solange D. Voltolini

JUSTIFICATIVA:

No projeto Bolacha da Praia a finalidade é de proporcionar condições que favoreçam descobertas, como também planejar cautelosamente as intervenções e as etapas desafiadoras, estimulando assim a curiosidade e a pesquisa.

INTRODUÇÃO

Este trabalho enfatiza o estudo sobre Bolachas da Praia, que pertencem a classe dos equinodermos. Dotadas de encantadora beleza, são encontrados em diversas cores, tamanhos e formatos.

OBJETIVO GERAL:

Ampliar o conhecimento dos alunos despertando a curiosidade e a reflexão em busca do conhecimento científico através da vivência.

OBJETIVO:

- Conscientizar sobre os cuidados e a importância dos seres vivos para o Meio ambiente.
- Pesquisar, investigar, discutir hipóteses.
- Conhecer sobre a espécie.
- Estimular à pesquisa.
- Despertar a curiosidade.
- Enfatizar a importância da preservação da Natureza.

06/03/2012

CERTEZAS PROVISORIAS

* É UMA ESTRELA DO MAR.

* ELA TEM FURO EM BAIXO.

* O FURO É A BOCA.

* DENTRO DO FURO TEM DENTES.

* NA PARTE DE CIMA NO CENTRO FORMA UMA FLOR.

* QUANDO ELA SAI DA ÁGUA MORRE.

* VIVA É DURA, QUANDO MORRE FICA MOLE.

* ELA DORME NAS PEDRAS E DE FORMA CONCAVA.

* VIVA E MORTA É DURA.

* O FORMATO É DE ÁGUA VIVA.

* ELA TEM QUE TER PONTAS.

* ELA NÃO TEM BRAÇOS.

DUVIDAS TEMPORARIAS

* ELA TEM BOCA?

* COMO ELA SE ALIMENTA?

* PARA QUE AS LINHAS EM BAIXO DO CORPO?

* PORQUE AS PEQUENAS ABERTURAS NO CORPO?

* PORQUE NO MAR ELA É ALARANJADA?

* ONDE SÃO OS BRAÇOS?

* COMO SE MOVIMENTA SEM BRAÇOS?

* DO QUE ELA SE ALIMENTA?

* PORQUE OS OUTROS SERES COMERAM SOMENTE OS BRAÇOS?

* COMO ELA SOBREVIVE SE FORAM ARRANCADOS OS BRAÇOS?

* PORQUE É REDONDA E NÃO PONTUDA COMO UMA ESTRELA?

Atividades realizadas

- Discussão inicial Ela tem boca? Onde são os braços? Porque as pequenas aberturas no corpo?...
- Conversas informais sobre as Bolachas da Praia e as Estrelas do Mar;
- Nomear cenas de livros, contando a história do ser vivo em estudo;
- Construir pequenos textos coletivos;
- Recitar pequenos versos relacionados ao ser vivo em estudos;
- Pesquisas em sites da internet e livros.
- Observação através de uma lupa dos pequenos detalhes.
- Pesquisa sobre a espécie em estudo.
- Atividades escritas com o tema Bolacha da Praia.
- Leitura de histórias e textos referente ao tema.
- Texto “Estrelas do Mar”.
- Pintura da Bolacha da Praia e da Estrela do Mar.

Avaliação

A realização deste projeto foi de grande importância para a aprendizagem dos alunos,
concluíram que podem e devem preservar as lindas Bolachas da Praia, que embelezam e contribuem para a preservação do Meio Ambiente.

Fontes:

http://lelaorca.blogspot.com.br/2010/07/bolacha-da-praia.html
http://dialogos6c.blogspot.com/
http://blogosferagg.blogspot.com/
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/filo-equinodermata/bolacha-da-praia.php
http://www.vivaterra.org.br/
http://www.infoescola.com/biologia/filo-echinodermata-equinodermos/
http://www.youtube.com/watch?gl=BR&v=pavCzeNi4i4




quarta-feira, 2 de setembro de 2009

LEGO EDUCACIONAL (ROBÓTICA)

A Metodologia LEGO® ZOOM possibilita o desenvolvimento da criatividade, das relações entre as pessoas, do trabalho em equipe, da ética e da cidadania, permitindo ao professor praticar ações que desenvolvam nos alunos motivação, memória, linguagem, atenção, percepção, emoção,... Essa metodologia inovadora contempla quatro fases: Contextualizar, Construir, Analisar e Continuar.

Contextualizar
Na fase Contextualizar, estabelece-se uma conexão dos conhecimentos prévios, que o aluno possui, com os novos e insere-se uma atividade prática, podendo ser uma situação-problema relacionada com o mundo real.
Construir
Na fase Construir, os alunos farão montagens relacionadas com a situação-problema proposta pela contextualização, ocorrendo nesse momento uma constante interação mente/mãos. O processo de construção física de modelos proporcionará um ambiente de aprendizagem fértil para o processo de mediação a ser realizado pelo professor, que negociará conflitos, ouvirá diferentes idéias e opiniões dos grupos para os mesmos problemas propostos e orientará quanto ao uso racional e efetivo da tecnologia.

Continuar
Na fase Continuar, os alunos exercem o desejo natural que todo ser humano tem de aprender e conhecer coisas. É proposto um novo desafio, estreitamente relacionado com o tema, estimulando os alunos a entrar em uma espiral de aprendizagem, na qual – a cada nível superior – valorizam-se os conhecimentos prévios, equilibrando assim a relação habilidades/desafios.
Analisar
Na fase Analisar, os alunos pensam sobre como as coisas funcionam, experimentando, observando, analisando, corrigindo possíveis erros e validando, assim, o projeto.
Trabalho em equipe
O projeto é aplicado por meio do trabalho em equipe, no qual cada componente tem uma função:

ORGANIZADOR é o responsável pela maleta de tecnologia. Ele coordena a contagem das peças no início e fim do trabalho e registra o trabalho em relatórios, com informações do projeto.

CONSTRUTOR é o responsável pela coordenação das montagens e pela organização de seus companheiros, para que eles participem.

RELATOR faz o relatório da equipe sobre a experimentação das montagens, desenha o projeto e registra tudo o que acontece.

APRESENTADOR apresenta para a classe a montagem pronta, como funciona, para que serve e a opinião da equipe.

As funções são trocadas a cada atividade, com a finalidade de que cada integrante da equipe experimente todas elas.

Processo de avaliação
Em cada uma das atividades propostas pela LEGO® ZOOM busca-se desenvolver competências nos alunos. Portanto, o processo de avaliação é contínuo e cumulativo, considerando as fases de desenvolvimento da atividade e o trabalho em equipe para se chegar a um resultado, e não apenas o resultado que o professor tem em mente. Os temas LEGO® ZOOM foram desenvolvidos com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

RELAÇÃO EDUCAÇÃO / BORBOLETA (METAMORFOSE)

A borboleta e a psicopedagogia


"Lembro-me de uma manhã em que eu havia descoberto um casulo na casca de uma árvore, no momento em que a borboleta rompia o invólucro e se preparava para sair. Esperei bastante tempo, mas estava demorando muito, e eu estava com pressa. Irritado, curvei-me e comecei a esquentar o casulo com meu hálito. Eu o esquentava e o milagre começou a acontecer diante de mim, a um ritmo mais rápido que o natural. O invólucro se abriu, a borboleta saiu se arrastando e nunca hei de esquecer o horror que senti então: suas asas ainda não estavam abertas e com todo o seu corpinho que tremia, ela se esforçava para desdobrá-las. Curvado por cima dela, eu a ajudava com o calor do meu hálito. Em vão. Era necessário um acidente natural e o desenrolar das asas devia ser feito lentamente ao sol - agora era tarde demais. Meu sopro obrigara a borboleta a se mostrar toda amarrotada, antes do tempo. Ela se agitou desesperada, algum segundo depois morreu na palma da minha mão. Aquele pequeno cadáver é, o peso maior que tenho na consciência. Pois, hoje entendo bem isso, é um pecado mortal forçar as leis da natureza. Temos que não nos apressar, não ficar impacientes, seguir com confiança o ritmo do Eterno."

Autoria: Nikos Azanizaki

Esta pequena história nos faz pensar num dos aspectos do trabalho psicopedagógico, ou seja, sobre o respeito ao aluno e às necessidades de aprendizagem de cada criança. A lagarta passa por um longo processo de transformação para virar borboleta e poder voar. A lagarta se alimenta muito para crescer. Este "alimenta-se para crescer" do ponto de vista da psicopedagogia é as experiências que a criança vai adquirindo em contato com as pessoas, os objetos e o mundo em geral. Há que se selecionar os "alimentos estímulos" mais apropriados para este crescimento. Depois, ao formar o casulo, a lagarta entra em repouso. Este tempo é necessário para que haja uma assimilação e uma acomodação das experiências, para que o sujeito as possa tomar como suas, fazendo e refazendo, como se construísse o seu casulo. Mas, a o tempo de sair do casulo e poder voar. Tempo de mostrar, de expressar, de comunicar. As formas de mostrar o que se sabe são variadas, às vezes são desenhos, ou são novas brincadeiras, ou, até novas perguntas. Só que cada lagarta tem seu tempo de casulo e seu tempo de ser borboleta. Não há como forçar e nem como acelerar os tempos, sem o risco de perdermos o vôo da borboleta!


Os comentários sobre a história da borboleta foram feitos por Erzsebet Mangucci - autora do livro Vivendo a Leitura e a Escrita, da Solução Editora.